Liliam Lendo

Desde janeiro que não pego em meu violão. Desde janeiro que não ouço uma canção. Desde janeiro que não me fala o coração. Desde janeiro que não sinto mais tesão. Ricardo Fortunato Mendonça

Palavras são somente palavras. Contudo, quando banhadas por sentimentos, tornam-se poesia. Ricardo Fortunato Mendonça

Passei por esta vida e nada recebi, antes todo me doei.  Me doei para receber, para sentir e para ser feliz. Feliz com o que vi, com o que senti e com o que doei. Ricardo Fortunato Mendonça

A palavra que cala. A doença que sara. A mãe que ampara. E a saudade que fala. A felicidade do instante. A oportunidade distante. A beleza que encante. E a cumplicidade do amante. Ensinar o que sei. Os abraços que dei. A mulher que amei.  E os filhos que deixei. Dirigir rumo ao norte. A vitória do forte. A alegria da sorte. E a tristeza da morte. Olhar o azul do céu. A transparência do véu. A doçura do mel. É a amargura do fel. Socorrer ao ferido.  Levantar ao caído. Respeitar ao ungido. E adorar ao Deus-vivo. Ricardo Fortunato Mendonça

O JEJUM DE JESUS (Mateus 4:1-11) "Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos." (Lucas 6 : 21a) A simplicidade da fome passaria desapercebida se dois fatos importantes não nos chamassem a atenção: A fome veio após um Jejum de 40 dias e 40 noites; e quem jejuava era Jesus de Nazaré, o Cristo. A Palavra de Deus garante que após esse longo período Ele teve fome (4:2). E estava Jesus no Deserto (4:1) e, agora, com fome (4:2). Mas, não estava sozinho (4:1). Alguns dizem que Satanás estava o tempo todo com ele. Ledo engano, pois, o diabo não é companheiro de ninguém. Dessa forma, lemos: "E, chegando-se a ele o tentador,..." (4:3). Se chegou, é porque não estava lá. Quero vos lembrar que deserto é lugar de humilhação (Dt 8:2), de desesperança (Lv 26:22), de guerra (Nm 21:23), terrível (Dt 8:15), de fome e de sede (Nm 21:5) e de morte (Nm 20:4). O QUE É A FOME? "Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome

Uma sensação de vazio. Um sôfrego e náufrago tormento. Emoção calada e abatida, não sei expressar o momento. O tempo parece que pára. Estou, mais e mais, compelido. Decifrar esse mal que me cala, por dentro de um peito ferido. Anseio poder resgatar. Tão logo a mais pura expressão. Mas acho vergonha mostrar,  a forma da minha canção.  Exalto o mar, exalto o sol,  e as coisas maiores que o eu.  Só vou encontrar no lençol,  a paz para falar com Deus. Ricardo Fortunato Mendonça